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11 milhões de golpes em 2020 foram causados por Phishings bancários

As tentativas de roubo de credenciais são os golpes mais populares contra funcionários em home office e também grandes empresas neste 2020 de pandemia.

Contra usuários comuns, o maior índice é de phishing bancários, com 11 milhões de detecções. Esse número não está relacionado ao número de vítimas, mas sim, à quantidade de tentativas de golpes dessa categoria, feitos por meio de sites falsos que se passam pelas páginas legítimas de bancos e instituições financeiras, de olho nos dados dos usuários.

Os links chegam por e-mail, mensageiros instantâneos e até perfis falsos em redes sociais, informando os clientes sobre problemas em sua conta, cobranças ou vantagens especiais. A página com aparência de oficial pede os dados de acesso ao internet banking ou informações como a senha da conta corrente, que são repassadas diretamente aos bandidos para a prática de fraudes bancárias.

O comprometimento de dispositivos foi dividido em dois quesitos pelo dfndr lab, já que os números são significativos. Em 2020, foram 257 mil detecções de ataques que usam fake news como vetor, divulgando manchetes sensacionalistas e notícias sem fontes nem verificação para induzir o compartilhamento e levar, consigo, o link para sites maliciosos que geram renda para criminosos ou podem comprometer dispositivos.

Os malwares, em si, aparecem na terceira colocação, com 69 mil detecções, e aqui, o home office também se faz presente. Uma das principais artimanhas dos hackers é criar aplicações maliciosas que simulam a aparência e as funcionalidades de apps reais — com os de videoconferência ganhando destaque. Eles não apenas não cumprem o que prometem, mas podem levar a comprometimentos ou sequestro de dados, além de outras ações indesejáveis nos aparelhos das vítimas.

Apesar disso, as empresas continuam sendo o maior alvo dos ataques mais danosos. O dfndr lab relata mais de 270 milhões de detecções de ataques contra corporações visando o vazamento de credenciais, com golpes que usam phishing e malwares para isso. Os ransonwares, categoria em que os dados são sequestrados e somente liberados mediante pagamento, também se tornaram comuns nesse período de home office, assim como as técnicas de engenharia social mais avançadas.

Leia a matéria completa em: https://bit.ly/39Ao2Lu

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