Hackers vazam dados roubados da vacina contra covid-19 da Pfizer

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) revelou nesta terça-feira, 12/2, que alguns dos dados da vacina da Pfizer/BioNTech contra a covid-19 roubados de seus servidores em dezembro vazaram online. A agência é responsável pela revisão e aprovação das vacinas contra a covid-19, bem como pela avaliação, monitoramento e supervisão de quaisquer novos medicamentos introduzidos na União Europeia.

“A investigação em andamento sobre o ataque cibernético à EMA revelou que alguns dos documentos acessados ​​ilegalmente relacionados a medicamentos e à vacina contra a covid-19 pertencentes a terceiros vazaram na internet”, disse a agência em nota.

Segundo a EMA, as ações necessárias estão sendo tomadas pelas autoridades legais. “A agência continua a apoiar totalmente a investigação criminal sobre a violação de dados e a notificar quaisquer entidades e indivíduos cujos documentos e dados pessoais possam ter sido acessados sem autorização.” A EMA também disse que a rede da agência reguladora de medicamentos está totalmente operacional e que os cronogramas de avaliação e aprovação de vacinas contra a covid-19 não foram afetados pelo incidente.

A possibilidade de vazamento dos dados roubados da EMA veio à tona em 31 de dezembro em vários fóruns de hackers. Fontes da comunidade de inteligência de segurança cibernética disseram ao site BleepingComputer que os dados vazados incluem capturas de tela de e-mail, comentários envolvendo a revisão de dados da vacina por pares da EMA, documentos em Word, PDFs e apresentações de PowerPoint.

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A agência divulgou em dezembro que abriu uma investigação conjunta sobre o ataque em cooperação com as autoridades policiais e outras entidades. No mesmo dia, a Pfizer e a BioNTech divulgaram comunicado conjunto admitindo que alguns documentos sobre a covid-19 enviados à EMA foram acessados ​por cibercriminosos por trás do ataque cibernético.

“Hoje, fomos informados pela Agência Europeia de Medicamentos que a agência foi vítima de um ataque cibernético e que alguns documentos relacionados à submissão regulatória da vacina contra a covid-19 da Pfizer e da BioNTech, BNT162b2, que estava armazenada em um servidor da EMA, foram acessados ilegalmente”, diz o comunicado conjunto.

Em atualizações subsequentes, a EMA disse que a investigação revelou que apenas um número limitado de documentos foi acessado sem autorização. Ela também descobriu que a violação de dados foi limitada a um único aplicativo de TI, com os invasores visando principalmente dados relacionados a medicamentos e a vacinas contra a covid-19. Os cibercriminosos, incluindo grupos de hackers patrocinados por governos, tinham como alvo organizações envolvidas na pesquisa e distribuição da vacina após o início da pandemia.

Fonte: www.cisoadvisor.com.br

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