Claro fornecerá dados para análises de crédito da Serasa Experian

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A Claro firmou um acordo com a Serasa Experian para fornecer dados de usuários que auxiliem análises de crédito e prevenção de fraudes pelo birô. A operadora também iniciou recentemente uma operação própria no segmento.

O contrato com a Serasa foi notificado ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em dezembro e terá vigência de 30 meses, caso aprovado nos termos informados. As duas empresas já estavam realizando a parceria em fase de testes.

Segundo os documentos enviados ao órgão concorrencial, informações de crédito da base de clientes da Claro serão utilizados no desenvolvimento de novos serviços de informações pela Serasa. Esse é o primeiro acordo do gênero entre a operadora e um birô de crédito. As empresas afirmam que a parceria remunerada seguirá os “termos da legislação aplicável“.

Operação própria

A dupla sinaliza que o acordo não difere do relacionamento já existente entre birôs de crédito e outras fontes de dados de consumidores, como varejistas, bancos, cartórios e prestadoras de serviços públicos. A solicitação é pela aprovação do acordo sem restrições.

No entanto, a notificação ao Cade foi considerada prudente por dois motivos. Um deles é o fato da própria Claro estar ingressando no mercado de serviços de proteção ao ciclo de crédito – o que teoricamente tornaria a operadora e a Serasa adversárias.

“A Claro iniciou, recentemente, a oferta de um número limitado de serviços de proteção ao crédito, fraude e targeting, a partir dos dados de seus clientes”, pontua o documento protocolado no Cade. O produto estaria em fase de testes de integração com uma “quantidade bastante limitada de clientes empresariais“. Um produto com tais características (o Claro Score) consta no site da empresa.

Exclusividade

Outra razão para notificação da parceria com a Serasa ao Cade são cláusulas de exclusividade no acordo. Segundo os termos, a empresa financeira fica vedada de fornecer a concorrentes da Claro produtos e soluções desenvolvidos especificamente a partir dos dados enviados pela operadora. Já a Claro não poderá negociar as mesmas informações fornecidas à Serasa para rivais do birô.

A Boa Vista solicitou ingresso como interessada no processo junto ao órgão antitruste. Vale notar que recentemente, outro birô de crédito (o Quod) firmou acordo com a TIM para enriquecer sua base de dados a partir de dados de geolocalização da operadora.

Fonte: teletime.com.br

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